A Rede SDSN é uma ação global, proposta em 2012 pelo Secretario Geral da ONU Ban Ki-Moon, que procura contribuir para o desenho e futuro monitoramento da implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). A rede tem a missão de identificar e apoiar a articulação de atores que buscam alternativas para os desafios práticos relacionados ao desenvolvimento sustentável, colaborando para a concretização de uma agenda global pós-2015. Para tal, a SDSN promove diversas consultas em todo o mundo com seu Conselho de Liderança e grupos temáticos.
Lançada no dia 18 de março de 2014, em Manaus, e em 19 de março, em São Paulo, a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Sustainable Development Solutions Network – SDSN– Amazônia) é uma iniciativa que visa mobilizar o conhecimento local na busca por soluções e boas práticas para os desafios relacionados ao desenvolvimento sustentável da região amazônica.
A Amazônia que queremos
As redes nacionais e regionais são estabelecidas para acelerar a resolução de problemas práticos para o desenvolvimento sustentável local, regional e nacional e a SDSN-Amazônia é uma delas.
Secretariada pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), a rede da região amazônica busca identificar novas tecnologias, modelos de negócio e políticas que tenham potencial impacto transformador por meio do diálogo com universidades, centros de pesquisa, organizações da sociedade civil, instituições governamentais e do setor privado que estão ativamente engajadas no desenvolvimento de soluções sustentáveis para a Amazônia.
O propósito é buscar soluções que apoiem o desenvolvimento e a implementação dos indicadores regionais dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), e divulgar instituições locais que atuem em prol de uma agenda sustentável.
A SDSN-Amazônia é uma rede que une academia, sociedade civil, comunidade indígena e instituições dos setores públicos e s privados e desempenha um papel único, fomentando e articulando espaços entre grupo de atores estratégicos que possam contribuir para o desenvolvimento de soluções; troca de experiência e no posicionamento de vanguarda em relação aos novos indicadores regionais dos ODS.
Após o evento de lançamento em março de 2014, a SDSN-Amazônia escolheu como estratégia iniciar um amplo processo de diálogo para organizar, em conjunto, as atividades, sua missão e para identificar como as instituições poderiam pertencer à rede, de forma a encontrar um ponto comum.
No seu primeiro ano de atividade da SDSN-Amazônia dialogou com a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA); a Coordenadoria de las Organizaciones Indígenas de la Cuenca Amazônica (COICA) e as Academias de Ciência de Países da Bacia Amazônica.
Uma das principais atividades realizadas no seu primeiro ano foi o lançamento do Prêmio SDSN-Amazônia que pretende identificar e reconhecer boas práticas de organizações públicas, privadas, da academia e do terceiro setor frente aos desafios impostos pelos projetos promovidos localmente.
Atualmente, a rede trabalha em um processo de consulta aos países da bacia amazônica para apresentar, discutir e aprimorar o plano de ação e o modelo de governança. Tal estratégia foi escolhida devido à complexidade de se estruturar uma rede em que a participação e representatividade devem envolver nove países, quatro línguas e diversas realidades e desafios característicos de cada localidade.
Próximas etapas:
- Coordenar as atividades referentes aos ODS na Amazônia, por meio de um processo de diálogo e debates sobre os indicadores regionais para sua apresentação;
- Estabelecer e convocar o Conselho de Liderança para apresentar os resultados das consultas e o plano de ação aprimorado, assim como discutir o modelo de governança da SDSN-Amazônia;
- Colocar em prática o Prêmio SDSN-Amazônia, cuja premiação acontecerá em dezembro deste ano juntamente com o lançamento do próximo desafio;
- A partir do seu plano de ação, mobilizar recursos para a implementação e execução de projetos, como a plataforma SDSN-Amazônia e para estabelecer o funcionamento de sua secretaria executiva.
