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SDSN Amazônia defende articulação pan-amazônica para COP-30 e Agenda 2030

Por 26 de setembro de 2023Sem comentários

Uma articulação entre os países pan-amazônicos para a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), que será realizada no Brasil em 2025, foi a principal pauta defendida por Karina Pinasco, secretária-executiva da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (SDSN Amazônia), no encontro internacional “SDSN Network Chairs Meeting” e na Casa Amazônia, realizados semana passada, em Nova Iorque (EUA), como um dos marcos da Semana Climática.

Ela reforçou a oportunidade que os países têm para unirem forças e cumprir suas metas socioambientais. “Para os países amazônicos, a ação climática é extremamente relevante devido à crise climática e à perda de biodiversidade, mas também devido ao contexto político favorável, ainda mais quando a COP-30, que acontecerá em 2025, será a primeira realizada em uma cidade amazônica. Para a rede SDSN Amazônia, é uma grande oportunidade de apoiar a articulação e o acompanhamento dos nossos governos para serem mais ambiciosos nas suas ações e agirem com a urgência que precisamos”, enfatizou.

Em 2025, a capital Belém (PA) sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30). Diante disso, no evento, Karina mencionou a “Carta aos Presidentes da Pan-Amazônia”, apresentada aos chefes de Estado dos países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), na Cúpula da Amazônia, realizada em agosto na capital paraense.

O documento é resultado de um ciclo de diálogos híbridos entre representantes do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, que colocaram em pauta projetos de futuro para a região. Conforme enfatizou Karina.

“A carta resultou em 10 pontos estratégicos, que vão desde governança, defensores ambientais, ponto sem retorno, bioeconomia, conectividade, transição energética, territórios, políticas públicas coerentes, entre outros. Em 2024, ano Pré-COP, esse documento será o nosso roteiro para mostrar a força das alianças e do trabalho colaborativo entre os países [pan-amazônicos], com uma forte participação efetiva de mulheres e homens jovens”, diz.

Democratização da ciência

Os trabalhos multiatores são uma proposta da SDSN Amazônia, que articula diferentes iniciativas e atuações colaborativas. Segunda Karina, o próximo passo é aproximar as soluções de quem trabalha nos territórios, valorizando o conhecimento tradicional, o saber científico das Universidades, e a sociedade em geral.

“Temos a responsabilidade de aproximar a ciência, as tecnologias e as soluções daqueles que estão no território, dos governos locais, das comunidades, da sociedade civil, para pessoas que não frequentam a Universidade, mas com seu trabalho diário gerando conhecimentos ancestrais. Temos que buscar o equilíbrio, esse é o melhor diferencial da Rede SDSN”, concluiu.

Sobre a SDSN Amazônia

A Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (SDSN Amazônia), criada em 2014 na cidade de Manaus (Brasil), é uma rede regional da SDSN Global. A Fundação Amazonia Sustentável (FAS) realiza a secretaria executiva da rede. A organização visa mobilizar o conhecimento local na busca e criação de soluções práticas e viáveis para os desafios relacionados ao desenvolvimento sustentável da Pan-Amazônia.

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